Mulheres na saúde women in the health sector - LMC

Mulheres na saúde
Women in the health sector

“Desde menina e motivada pelo ambiente familiar, sempre tive vocação para ser profissional de saúde. Fui orientada para a enfermagem, mas à medida que aprofundei os meus conhecimentos de saúde, decidi ser médica.

Tenho as melhores recordações da minha vida de estudante, que aliei ao desporto e, nas horas vagas, à música, à dança e à literatura. Recordo os excelentes professores que contribuíram para a minha formação ética e profissional, e a quem sou muito grata.

Planeava especializar-me em Neurocirurgia, mas no segundo ano da licenciatura tive a oportunidade de assistir, pela primeira vez, a um nascimento. Aquele acontecimento pareceu-me mágico, fabuloso. Quando senti aquele bebé chorar ao ser acolhido em nosso mundo, percebi que era isso que queria fazer para o resto da minha vida: apoiar, cuidar, acompanhar mulheres e ajudar seres humanos a nascer. Naquele momento, decidi que seria Obstetra.

Formei-me em Cuba, há 33 anos, em Medicina de Família e Ginecologia-Obstetrícia, especialidade a que dediquei os últimos 23 anos da minha carreira.

Acredito que, até hoje, terei ajudado a nascer mais de 3.000 bebés, em experiências felizes – algumas nem tanto – que confirmam que este é o sentido da minha vida e tenho muito orgulho nele.

Na minha experiência pessoal percebi que, na maioria das vezes e condicionado pela relação que se estabelece entre médico e grávida, o obstetra-ginecologista se torna um psicólogo da sua doente, um conselheiro matrimonial e familiar, um pilar importante em que ela se apoia, tal como os seus familiares durante esta fase. Cheguei a Angola em 2012, para um contrato de trabalho. Conheci a nobreza do povo angolano e fiz excelentes amigos. Terminado o contrato, regressei de forma independente, em 2019. Dedico-me aos meus doentes angolanos com muito amor, assim como fiz em Cuba, e na Venezuela, onde também trabalhei.

Considero a Clínica Luanda Medical Center como um centro com elevados padrões de qualidade e profissionalismo e onde sempre desejei trabalhar. E fiquei muito feliz quando fui acolhida nesta grande família onde impera o trabalho em equipa, a solidariedade e onde tudo é feito para garantir o melhor atendimento aos nossos doentes.”

 

 

“Ever since I was a little girl, and motivated by my family environment, I always had a desire to become a health professional. I was advised to pursue nursing, but as I deepened my knowledge of health, I decided to become a doctor. I have the best memories of my school year, which I combined with sports and, in my spare time, music, dance and literature. I remember the excellent teachers who contributed to my ethical and professional training, and to whom I am very grateful.

I planned to specialize in Neurosurgery, but in the second year of my course I had the opportunity to witness a delivery for the first time. That event felt magical, fabulous. When I saw that baby cry as it was welcomed into our world, I realized that this was what I wanted to do for the rest of my life: support, care for, accompany women and help human beings to be born. At that moment, I decided I would be an obstetrician.

33 years ago, in Cuba, I graduated in Family Medicine and Gynecology-Obstetrics, a specialty to which I have dedicated the last 23 years of my career. I believe that, to date, I have helped deliver more than 3,000 babies. Those were happy experiences – some not so happy – that confirm that this is the meaning of my life, and I am very proud of it.

I have come to realize that most of the time, and because of the relationship that develops between a doctor and a pregnant woman, the obstetrician-gynecologist becomes a psychologist for the patient, a marriage and family counselor, an important pillar for her, just like her relatives, during this phase.

I arrived in Angola in 2012 under an employment contract. I got to know the nobility of the Angolan people and made excellent friends. After the contract ended, I returned on my own initiative in 2019. I dedicate myself to my Angolan patients with great love, just as I did in Cuba, and in Venezuela, where I also worked.

I consider the Luanda Medical Center Clinic a health center with high standards of quality and professionalism and a place where I always wanted to work. And I was very happy when I was welcomed into this great family where teamwork, solidarity and everything is done to ensure the best care for our patients.”

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