Outubro Rosa - LMC

Outubro Rosa

1. Neste mês de sensibilização para o cancro de mama, gostaria que nos explicasse em que consiste esta doença? Quais os vários tipos de cancro de mama?

O cancro de mama é um tipo de cancro que tem origem na glândula mamária, geralmente começa nos ductos mamários (carcinoma ductal) ou nos lóbulos mamários (carcinoma lobular), ele ocorre quando há um desenvolvimento anormal das células da mama, ou seja, estas células, multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. Isto acontece porque, as células mamárias normais, quando envelhecem ou são danificadas, morrem naturalmente, mas quando as células perdem este sistema de regulação e sofrem alterações no seu genoma (ADN), tornam-se células cancerígenas, que não morrem quando envelhecem ou se alteram, e reproduzem-se de forma descontrolada, formando assim um cancro.
Estas células anormais, podem invadir os tecidos saudáveis circundantes, podendo assim disseminar através da corrente sanguínea ou do sistema linfático para os tecidos à volta e contaminar outros órgãos do corpo.
É o tipo de cancro mais comum nas mulheres, apesar de também poder ocorrer nos homens, mas em número muito inferior. É a principal causa de morte por cancro no sexo feminino.
Existem diferentes tipos de cancro de mama e podem ser classificados com base em vários factores:

  • Carcinoma Ductal In Situ (CDIS): também conhecido como carcinoma intraductal, é considerado não invasivo. As células cancerígenas surgem na periferia do ducto mamário, mas não se disseminam para fora do ducto. Representa cerca de 20% dos casos de cancro de mama, é importante mencionar que quase todas as mulheres diagnosticadas nesse estágio da doença têm uma alta probabilidade de cura.
  • Carcinoma Ductal Invasivo (CDI): é o cancro de mama mais comum, representa 70 a 80% de todos os cancros de mama. Tem início nos ductos mamários e pode invadir os tecidos mais próximos da mama. A partir daí, pode-se disseminar (metastizar) para outras partes do corpo através do sistema linfático e da circulação sanguínea
  • Carcinoma Lobular Invasivo (CLI): Tem origem nas glândulas produtoras de leite (lóbulos) e pode disseminar para outras partes da mama. Dos cancros de mama invasivos, 10% são um carcinoma lobular invasivo.
  • Cancro de mama triplo negativo: representa 10 a 15% dos cancros de mama. O seu nome, triplo negativo, diz respeito ao facto de que as células cancerígenas não têm receptores de estrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2. Ele é diferente dos outros tipos de cancro de mama invasivos, porque ele cresce e dissemina mais rapidamente, tem opções limitadas de tratamento e um pior prognóstico.
  • Cancro de mama HER2-positivo: Apresentam excesso de uma proteína chamada HER2/neu. É um dos subtipos mais agressivos de cancro de mama e requer tratamento e medicamentos específicos.
  • Cancro de mama inflamatório: É um tipo raro e agressivo de cancro de mama, representa de 1 a 5% dos cancros de mama. Difere dos outros tipos de cancro de mama, porque apresenta sintomas de inflamação, como inchaço e vermelhidão que são provocados por células cancerígenas que bloqueiam os vasos linfáticos na pele.
  • Cancro de mama metastático: Não é um tipo específico de cancro de mama, mas demonstra que o cancro se disseminou para outras partes do corpo, como ossos, fígado ou cérebro.

Cancro de mama masculino: O cancro de mama no homem corresponde a 1% do total de cancros de mama, é raro, mas os homens também podem desenvolver cancro de mama.
Cancro de mama recorrente: ocorre quando o cancro de mama retorna após o tratamento inicial, seja na mama ou em outras partes do corpo.

2. O que poderá estar na causa do aparecimento de cancro de mama e quais os principais factores de risco associados?

Não existem causas comprovadas para o aparecimento do cancro de mama, não existe uma relação causa-efeito, mas existem efectivamente alguns fatores de risco, como:

  • Idade – É o maior fator de risco para o cancro da mama: uma mulher de 60 anos tem oito vezes maior risco de desenvolver um cancro de mama nos 5 anos seguintes, do que uma mulher de 30 anos;
  • Antecedentes familiares – Está comprovada a passagem de informação familiar de cancro da mama em cerca de 10% dos casos. Na maioria dos casos trata-se de mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2. No entanto, nos restantes casos, não se encontram alterações nestes genes. A transmissão genética parece ocorrer em famílias com mais de três mulheres jovens com cancro da mama ou nas situações em que exista antecedentes familiares de cancro do ovário. O risco de transmissão familiar, é tanto maior quanto o número de familiares que tenham tido doença.
  • Factores hormonais: Primeira menstruação em idade precoce (menarca precoce); Primeira gravidez com termo em mulheres mais velhas; Menopausa tardia; Não ter tido filhos; Uso de anticoncepcionais – parece aumentar ligeiramente o risco; Terapia hormonal de substituição (THS) – o uso prolongado, por mais de 2 anos de THS em mulheres pós-menopausicas aumenta o risco de cancro da mama
  • Alimentação e peso – Consumo abusivo de gordura e excesso de peso levam a um aumento de risco.

 

3. Que sintomas poderão ser sinais de alerta da doença?

O cancro de mama pode apresentar alguns sinais e sintomas, os chamados sinais de alerta. Ter alguma alteração na mama, não significa necessariamente que se tem um cancro de mama, muitos nódulos mamários não são cancerígenos e podem estar relacionados com alterações benignas, mas é recomendado e é de extrema importância consultar imediatamente um profissional de saúde se notar algum dos seguintes sinais:

  • Nódulo ou espessamento, na mama ou na região axilar (gânglios linfáticos axilares aumentados), detectável ao toque;
  • Alteração na forma ou no tamanho da mama;
  • Dor na mama (geralmente o cancro de mama não está associado a dor ou desconforto mamário, mas se existir e persistir, deve ser avaliado);
  • Alterações nos mamilos, inversão mamilar, secreção ou perda de líquido pelo mamilo, descamação e formação de crostas, aréola gretada ou descamativa.
  • Alterações na pele, espessamento, vermelhidão, covinhas, enrugamentos ou aparência de casca de laranja;

4. Em que consiste o diagnóstico do cancro de mama?

O Diagnóstico Precoce:
O exame de eleição para o diagnóstico do cancro de mama é a mamografia.
Este exame, permite a detecção de lesões, nódulos, antes mesmo que estes possam ser palpados e permite ainda o estudo de microcalcificações.
As mulheres devem fazer uma mamografia anual a partir dos 35 anos de idade e recomenda-se que seja realizada na semana seguinte ao período menstrual.
Para além da mamografia, as directrizes para a detecção precoce recomendam ainda a realização do autoexame da mama e o exame clínico da mama efetuado pelo médico.
O autoexame da mama deve ser feito a partir dos 20 anos de idade, uma vez por mês, também na semana seguinte ao período menstrual e se no autoexame a mulher detectar alguma alteração deverá de imediato procurar aconselhamento médico. No exame clínico da mama, realizado pelo médico, este fará a palpação das mamas para procurar alterações e/ou nódulos ou outros sinais da doença.

As Normas e Recomendações para a realização da ecografia mamária e mamografia são as seguintes:
< 35 anos: a ecografia é o exame de 1ª linha e muitas vezes o único indicado.
35 – 40 anos: a ecografia deve ser realizada e cabe ao radiologista recomendar a realização da mamografia.
> 40 anos: a mamografia é o exame de 1ª linha e a ecografia deve ser realizada como complemento da mamografia.

Independentemente da faixa etária, sempre que a mamografia for prescrita, a realização da eco-mamária como exame complementar é obrigatória. Ou seja, a ecografia mamária é sempre complementar à mamografia.

O Auto-exame da mama não é mais do que a mulher conhecer o seu próprio corpo e ser capaz de observar e palpar as suas próprias mamas da seguinte forma:

  • Em frente ao espelho:
    Coloque-se em frente ao espelho;
    Observe as duas mamas, com os braços esticados ao longo do corpo, com as mãos na cintura fazendo força, com as mãos atrás da cabeça e nas diferentes posições, observe o tamanho, posição e forma da mama e do mamilo;
    Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.
  • Em pé (durante o banho)
    Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
    Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda;
    Palpe a mama de cima para baixo e de baixo para cima, de fora para dentro, ou seja, fazendo movimentos começando na periferia da mama no sentido do mamilo e palpe fazendo movimentos circulares;
    Use a polpa dos dedos e não as pontas;
    Sinta a mama e dê atenção à zona da axila;
    Repita os movimentos na outra mama.
  • Deitada Coloque uma almofada debaixo do ombro direito para examinar a mama direita; Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão; Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente); Depois palpe as axilas; Repita os movimentos para a mama esquerda.

No auto-exame da mama a mulher deve procurar e estar atenta aos sinais de alerta que falámos e descrevemos anteriormente, nódulos, vermelhidão, inchaço, alterações na forma ou no tamanha da mama, etc.

O diagnóstico do cancro de mama, pode passar uma série de etapas e incluir vários tipos de exames:

  • Avaliação Clínica: O médico analisa o histórico da paciente e realiza um exame físico. É neste momento que a paciente deverá comunicar todos e quaisquer sintomas que tenha visualizado ou sentido e também é aqui que deverá ser feita a partilha de informação sobre a história familiar de cancro na família.
  • Exames imagem:
  • Mamografia: É o exame de eleição para o rastreio do cancro de mama. É um raio X da mama, realizado com baixa dose de radiação e que tem a capacidade do detectar a doença antes de surgir qualquer sintoma ou alteração ao exame clínico.
  • Ecografia mamária: A ecografia mamária é um exame imagiológico que permite avaliar a glândula mamária, criando imagens do tecido mamário através de ondas sonoras. Geralmente, é indicada (juntamente com a mamografia), em caso de manifestação de sintomas, como nódulos palpáveis, escorrência mamilar e a inversão do mamilo.
  • Ressonância Magnética (Ressonância Magnética): A ressonância magnética pode ser usada em certos casos, especialmente para mulheres com alto risco de cancro de mama ou quando são necessários estudos mais aprofundados de lesões já conhecidas.
  • Biópsia: Na biópsia é recolhida uma parte de tecido ou líquido da mama, para ser analisada em laboratório, e se saber se há ou não a presença de células cancerígenas.
  • Avaliação patológica: A amostra de tecido obtida na biópsia é examinada ao microscópio para determinar a presença ou não de células cancerígenas, pode determinar o tipo de cancro, quais as suas características e o grau ou estádio da doença.
  • Estadiamento: O estadiamento determina a extensão da doença e se esta já se disseminou para outras partes do corpo. Os exames de estadiamento mais comuns são a tomografia computadorizada, cintigrafia óssea e em alguns casos a ressonância magnética.
  • Teste de receptor hormonal e HER2: Determinam se as células cancerígenas têm receptores de hormonas como estrogênio e progesterona, bem como se o cancro é HER2 positivo.
  • Teste Genético: Pode ser recomendado para verificar mutaçõesnos genes BRCA1 e BRCA2, que podem aumentar o risco de cancro de mama e de ovário.
  • Avaliação por uma Equipa Multidisciplinar: Depois de realizados todos os exames e avaliações uma equipe multidisciplinar (cirurgiões, radiologistas e patologistas) devem discutir os resultados e determinar o plano de tratamento mais adequado.

5. Sabemos que o diagnóstico precoce pode ser um factor de extrema importância para combater a doença, qual a importância dos rastreios associados ao mês de sensibilização da doença?

A Consciencialização e as campanhas de rastreo do cancro de mama são extremamente importantes na luta contra este cancro.

O Outubro Rosa é o mês em que todos usamos o laço rosa ao peito, em sinal de apoio, de empatia e solidariedade para com as mulheres que já sofreram ou sofrem com esta doença. É o mês em que pessoas que foram diagnosticados com cancro de mama, por vezes se sentem mais apoiadas, se sentem mais empoderadas e abraçadas pela sociedade que as rodeia.

Quando um cancro é detectado precocemente, quando ele ainda está localizado e não se espalhou para outras partes do corpo, há uma hipótese muito maior de tratamento e cura bem-sucedidos. O auto-exame, as mamografias de rastreio e os exames clínicos das mamas, ajudam a detectar o cancro num estágio mais precoce e mais tratável.

O Outubro Rosa dá-nos a oportunidade para passar mais informação, educar as pessoas sobre a importância da saúde da mama, os factores de risco e a importância do auto-exame e dos exames de rastreio. Este trabalhar de consciência incentiva as mulheres e os homens a agir e a dar atenção a este órgão cheio de simbolismo feminino que são as mamas e sobretudo a passar a palavra. O efeito de multiplicação da palavra é o mais desejado quando fazemos as palestras e os workshops do Outubro rosa, pedimos sempre que cada um que está presente numa destas acções, partilhe estas conversas no seu meio familiar, para o seu círculo de amigos, para que assim possamos chegar a mais e mais pessoas.

Promover a sensibilização ajuda a reduzir o estigma e os tabus associados ao cancro da mama e cria a possibilidade de conversas mais abertas sobre a doença.

6. Quais as opções de tratamento de cancro de mama?

O tratamento e o prognóstico do cancro de mama dependem de vários fatores, incluindo o tipo e o estágio do cancro, bem como a saúde geral da paciente. A detecção precoce através do auto-exame e de exames de rastreio (mamografia, conforme recomendado com base na idade e fatores de risco) é fundamental para melhorar os resultados. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia direcionada e terapia hormonal, entre outras, e são adaptadas ao tipo e estágio específicos da doença.

7. Que acompanhamento deverá ser feito a um doente com cancro de mama? Qual a importância dos cuidados médicos, de enfermagem e apoio psicológico destes doentes?

Deverão ser realizadas consultas de acompanhamento regulares com oncologistas e outros profissionais de saúde que sigam o caso, as ditas equipas multidisciplinares de que já falámos. A frequência dessas consultas depende da fase em que o cancro se encontra e do plano de tratamento. Tal como devem existir consultas de acompanhamento, também deverão ser realizados:

  • Exames de estadiamento, são exames de imagem periódicos, como mamografias, ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas e cintigrafia óssea, para monitorizar o estádio da doença e a ocorrência ou não de metástases.
  • Exames de sangue regulares para avaliar o estado de saúde geral do paciente, vigiar marcadores tumorais e avaliar o impacto do tratamento no corpo.

Os enfermeiros desempenham um papel de extrema importância ao ajudar os doentes com cancro a lidar com os efeitos secundários do tratamento, como náuseas, fadiga e dor. Eles ajudam no cuidado das feridas e ensinam os pacientes sobre os cuidados pós-operatórios, nos casos em que houve necessidade de cirurgia. Eles são ainda um forte suporte emocional ajudando os pacientes e suas famílias a lidar com os desafios de um diagnóstico de cancro.

Conviver com um diagnóstico de cancro, tratamento e efeitos secundários pode ser emocionalmente desafiador e perturbador, na realidade, todos deveriam ter acesso fácil a psicólogos e assistentes sociais, que ensinassem e ajudassem as pessoas a gerir o stress, a ansiedade e a depressão que possam advir de um diagnóstico de cancro Existem outros grupos profissionais importantes na recuperação dos doentes oncológicos:

Os fisioterapeutas que podem ajudar na recuperação física do doente, ajudam a recuperar a mobilidade e a força após a cirurgia.

Os nutricionistas que podem orientar sobre como manter uma dieta saudável, melhorando assim a recuperação e reduzir os possíveis efeitos colaterais da doença e dos tratamentos.

Existem ainda os cuidados paliativos, para doentes com cancro de mama avançado ou metastático, servem para melhorar a qualidade de vida e proporcionar cuidados de conforto, tem como objectivo minimizar a dor e garantir que a pessoa viva o mais confortavelmente possível e com a máxima qualidade.

Dar apoio aos familiares e cuidadores do paciente é também muito importante. Os familiares muitas vezes desempenham um papel fundamental no cuidado do paciente e precisam de ajuda para lidar com os desafios do dia-a-dia.

O apoio dos profissionais de saúde para com os doentes com cancro de mama é crucial. Ajuda-os a saber lidar com aspectos físicos e emocionais da doença, a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a melhorar a sua qualidade de vida geral. Este apoio é uma componente fundamental que se estende para além da fase do diagnóstico ou tratamento para garantir o bem-estar a longo prazo destas pessoas.

8. Em que consiste a Unidade de Diagnostico Precoce da Mama da Luanda Medical Center? Qual a sua importância?

No Luanda Medical Center dispomos de uma equipa médica, cirúrgica e de Imagiologia capaz de acompanhar e detectar cancros de mama.
Dispomos de todos os meios de diagnóstico para o rastreio de Cancro de mama, temos equipamentos que nos permitem efectuar a Mamografia de rastreio, temos uma equipa médica de Imagiologia que executa ecografia mamária complementar à mamografia. Fazemos ainda Ressonância magnética mamária, sempre que necessário para complemento de um estudo ou por qualquer outra indicação, e também fazemos as biópsias, tal como explicado anteriormente, onde fazemos a recolha de uma amostra de um nódulo ou lesão em estudo e que enviamos para o nosso departamento de anatomia patológica, onde é feita à posteriori a análise desse tecido recolhido.
O nosso departamento permite a detecção precoce do cancro de mama porque tem ao dispor os meios de diagnóstico para detectar esta doença e estudá-la eficazmente, melhorando assim, significativamente as hipóteses de tratamento bem-sucedido e sobrevivência.

9. Que mensagem de sensibilização passaria a todas as mulheres?

Mulheres,
A frase mais cliché de sempre: O Diagnóstico precoce salva vidas!
O cancro de mama é uma realidade, todas nós temos, uma conhecida, uma vizinha, uma amiga ou um familiar que tem ou teve cancro de mama mas nós podemos fazer a diferença.
O diagnóstico precoce pode alterar e mudar radicalmente o final de uma história de cancro de mama!
Façam o auto-exame uma vez por mês. Façam a mamografia da rastreio e passem a palavra!
Tentem ter um estilo de vida saudável, tenham cuidado com a alimentação e façam exercício físico regularmente.

10. Na sua opinião, o que poderemos ainda realizar na temática da sensibilização do cancro de mama?

Levar a informação mais longe, criar a consciencialização da importância da prevenção em populações e comunidades mais desfavorecidas e carentes. Algumas comunidades têm muitas dificuldades no acesso a cuidados de saúde básicos, criar acesso aos cuidados sobre o cancro de mama e aumentar a sensibilidade sobre este tema nessas comunidades seria um passo importante.

Educar as pessoas sobre os factores de risco e prevenção, incentivar para a prática de exercício físico regular e ensinar as populações a fazer escolhas alimentares que levem a um estilo de vida mais saudável.

Todas as pessoas deveriam ter acesso ao rastreio independentemente da sua categoria socioeconómica, este passo seria “life chaging”, garantir o rastreio gratuito seria a mudança do paradigma nestas comunidades.

 

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